29/11/2011

Assembléia Legislativa do MA continua ocupada pelos militares em greve

SÃO LUIS - Depois da Polícia Militar, bombeiros e delegados, os agentes da Polícia Civil do Maranhão decidiram entrar em greve na noite de segunda-feira, agravando ainda mais o problema da segurança no estado. Ainda durante a noite os agentes saíram em passeata e ocuparam a sede da Assembleia Legislativa, onde os militares e bombeiros estão acampados desde a última quarta-feira. Por conta disso, as atividades da Assembleia Legislativa foram suspensas.

- Agora somos uma só polícia, unidos em busca de seus direitos – disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen. Os policiais civis reivindicam a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), elaborado desde 2008 e até o momento não efetivado pelo governo, o pagamento da Unidade Real de Valor (URV) da mesma forma que foi concedida aos delegados, promotores e juízes.

Na segunda-feira, o presidente da Assembléia Legislativa do estado do Maranhão, Arnaldo Melo, ainda se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça, Jamil Gedeon, e a Procuradora-Geral de Justiça, Fátima Travassos, para tentar, sem sucesso, um acordo com os grevistas.

Em outra reunião, realizada pelo Alto Comando da Polícia Militar, 23 coronéis assinaram outra nota avisando que iriam abrir a partir desta terça-feira o processo de expulsão dos militares em greve.

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