Uespi tem falta de material
Alunos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) protestaram na manhã desta quinta-feira (22) em frente ao Palácio de Karnak cobrando soluções para a instituição em infra-estrutura e contratação de profissionais. Os manifestantes alertaram que a Uespi pode até perder o status de Universidade. O protesto começou na Faculdade Ciências Médicas (Facime) e contou com a adesão de alunos de escolas particulares que questionam a adesão da Uespi ao Exame Nacional do Ensino Médio.
O estudante de história e militante da ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes Livres), André Mendes, explica que a Uespi hoje enfrenta problemas simples como falta de papel, pincel e outros tipos de material de expediente. "Na verdade a gente pede muita coisa, mas de imediato a gente quer que a universidade funcione dignamente. Em muitos centros da Uespi não há salas de aula. A maioria dos professores da Uespi são substitutos e não podem orientar alunos em projetos de pesquisa", disse o estudante relatando ainda que muitas salas estão com rachaduras.
André justifica o protesto explicando que é preciso buscar todas as possibilidades para resolver os problemas da universidade. "Estamos buscando pressionar as instâncias do governo e a reitoria para trazer soluções para a universidade. O reitor prometeu repassar os dados sobre a universidade e nunca apresentou", comentou referindo-se a audiência em que o Ministério Público cobrou dados a respeito de como a Uespi funciona hoje.
O estudante aponta que os problemas colocam em risco a própria existência da Uespi. "Essa manifestação está simbolizando que a Uespi está morrendo. Temos informações do Conselho Estadual de Educação que Uespi possa ser rebaixada para Centro de Ensino Superior, perder o status de universidade", relata André Mendes. Além da caminhada entre a Facime e o Palácio de Karnak os manifestantes realizaram um ato público para mostrar todos os problemas que a Uespi enfrenta atualmente para poder funcionar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário