A Finatec e a lição do Piauí
trecho de artigo dojornalista Zózimo Tavares
Um dos destaques da mídia nacional, neste final de semana, foi a decisão da Justiça de bloquear os bens do ex-prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Lindberg Farias (PT). Ele é réu num processo que apura improbidade administrativa na contratação, sem licitação, de uma fundação que prestou serviços para a prefeitura. Trata-se da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), uma velha conhecida dos piauienses.
No Piauí, a passagem da Finatec levantou suspeitas. Assim que tomou posse, em 2003, o governador Wellington Dias (PT) contratou a fundação para a elaboração de um projeto de reforma administrativa e para a elaboração de um plano de cargos e salários do funcionalismo público estadual.
Em um único dia, 3 de abril de 2003, o governo declarou a dispensa de licitação para contratar a Finatec, aceitou o plano de trabalho, assinou o contrato e juntou os comprovantes de publicação no Diário Oficial. A rapidez, incomum no serviço público, levou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a abrir dez processos para investigar a contratação.
A Finatec ganhou notoriedade nacional como alvo de ações no Ministério Público do Distrito Federal, depois de gastar R$ 389 mil para mobiliar com artigos de luxo o apartamento do ex-reitor da UNB, Timothy Mulholand, que caiu do cargo no meio do escândalo. A fundação é acusada de ser usada como fachada para contratação de empresas que tinham ligações com várias prefeituras administradas pelo PT.
trecho de artigo dojornalista Zózimo Tavares
Um dos destaques da mídia nacional, neste final de semana, foi a decisão da Justiça de bloquear os bens do ex-prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Lindberg Farias (PT). Ele é réu num processo que apura improbidade administrativa na contratação, sem licitação, de uma fundação que prestou serviços para a prefeitura. Trata-se da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), uma velha conhecida dos piauienses.
No Piauí, a passagem da Finatec levantou suspeitas. Assim que tomou posse, em 2003, o governador Wellington Dias (PT) contratou a fundação para a elaboração de um projeto de reforma administrativa e para a elaboração de um plano de cargos e salários do funcionalismo público estadual.
Em um único dia, 3 de abril de 2003, o governo declarou a dispensa de licitação para contratar a Finatec, aceitou o plano de trabalho, assinou o contrato e juntou os comprovantes de publicação no Diário Oficial. A rapidez, incomum no serviço público, levou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a abrir dez processos para investigar a contratação.
A Finatec ganhou notoriedade nacional como alvo de ações no Ministério Público do Distrito Federal, depois de gastar R$ 389 mil para mobiliar com artigos de luxo o apartamento do ex-reitor da UNB, Timothy Mulholand, que caiu do cargo no meio do escândalo. A fundação é acusada de ser usada como fachada para contratação de empresas que tinham ligações com várias prefeituras administradas pelo PT.
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