23/02/2009


Vereadores descobrem o óbvio: CMEIE só serve para cabide de emprego

Fiscalizar se os alunos realmente estão freqüentando as aulas, além de expedir a carteira de estudante todos os anos, seria a suposta função da CMEIE (Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil), porém, há muito que essa instituição tornou-se cabide de emprego para lideranças outrora estudantis, ligados ao PC do B e PDT.

Por acreditar que a CMEIE não cumpre tal papel, vereadores teresinenses querem formar uma comissão de vereadores na Câmara do município para avaliar a necessidade ou não da existência desta OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).

“A gente não vê nenhuma função. Não nos deparamos muito com esses fiscais da Cmeie nas escolas. Eu desconheço alguém que encontrou um fiscal desses nos colégios, tanto públicos quanto privados, e também essa função de fiscalizar já está sendo feita pelo Setut [Sindicato das Empresas de Transporte Público de Teresina], que obriga o aluno a levar mensalmente o comprovante de matrícula para ter acesso ao cartão de entrada. Não tem sentido manter a CMEIE”, explica, por exemplo, o verador do PSB, Rodrigo Martins.

Os parlamentares questionaram ainda o preço cobrado hoje pago pelos estudantes para se tirar a carteira, que é de R$ 16. Para ele, a extinção da CMEIE poderia resultar num barateamento. Se forem mais corretos, esses vereadores deveriam assinar a lei do passe-livre aos estudantes. Assim, ficariam bem na fita com a classe estudantil e seriam mais justos.

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