MST reage a crime de jagunços e é enquadrado como criminoso
Foram mortos, a tiros, João Arnaldo da Silva, José Wedson da Silva, Rafael Erasmo da Silva e Wagner Luiz da Silva. O MST assumiu as mortes. “O que matamos não foram pessoas comuns, foram contratados para matar, pistoleiros violentos”, afirmou, por telefone, o líder do movimento, Jaime Amorim. Ele disse ainda que outros dois sem-terra ficaram feridos, mas não foram apresentados.
Os dois presos em flagrante foram encaminhados para o presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, e apontaram o foragido Romero como autor dos disparos. Acampados na Fazenda Consulta, os sem-terra foram despejados do local há cerca de 15 dias, por força de uma reintegração de posse concedida pela Justiça. Ontem voltaram ao local.
O que temos aqui, na verdade, é a tentativa de criminalizar os movimentos sociais. O MST vem ampliando sua política de ocupação de latifúndios improdutivos ou de origens nada legais pelo país afora e, por isso, vem sendo alvo dos grande latifundiários e do governo Lula. Somos contrários a esse tipo de atitude. Contra a criminalização dos movimentos sociais no Brasil!
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