a centelha

Professores(as) da rede estadual distribuem piabas e ignoram a ilegalidade da greve pedida pelo governo do PT no Piauí

Os(as) trabalhadores(as) em educação no Estado do Piauí realizaram um protesto em frente ao Karnak, palácio do governo estadual do Piauí, na manhã de hoje (29). Eles distribuiam um churrasco de piabas à comunidade para protestar contra os salários e as insuficientes condições de trabalho.

Ontem (28), o Tribunal de Justiça determinou a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual de ensino, através de uma ação impetrada pelo estado. Contudo, o SINTE-PI ignorou a determinação da justiça que, diga-se de passagem, vem demonstrando uma certa dependência e subserviência perante o poder executivo, já que anda de pires na mão. Os docentes do ensino básico estão em greve desde o dia 15 de maio.

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Mesmo com a decretação da ilegalidade da greve, os professores da rede estadual vão continuar com as atividades paralisadas até próxima segunda-feira (2/6). Dia 2, a categoria irá se reunir em assembléia para decidir sobre a continuação ou paralisação da greve.

A presidente do (Sinte/PI) Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública, Odeni de Jesus Silva, disse que a categoria não irá se intimidar e que o sindicato não foi notificado sobre a decretação da ilegalidade. Segundo ela, “A categoria vai tomar uma decisão, e é ela que vai decidir se a greve continua ou não."

Já os militantes da Conlutas e do PSTU irão pedir a prisão do governador Wellington Dias, já que ele vem descumprindo a constituição estadual que determina o repasse de 30% do orçamento estadual para a educação.

Chamamos todas as entidades e ativista a cercarem os movimentos paredistas dos(as) trabalhadores(as) em educação e dos docentes da UESPI de solidariedade, fortalecendo, assim, a luta por um ensino público, de qualidade e democrático.