Protesto estudantil em Teresina leva prefeito a revogar aumento
As intensas manifestações de estudantes e trabalhadores de Teresina contra o aumento no preço da passagem de ônibus fizeram o prefeito Elmano Férrer voltar atrás e revogar o decreto que estabeleceu como R$ 2,10 o valor do passe. Um dos líderes do movimento, Gisvaldo Oliveira, integrante do Fórum em Defesa do Transporte Público e da CSP-Conlutas, avalia que a "prefeitura está engolindo as suas próprias palavras".
Isso porque, segundo Gisvaldo, durante a reunião de ontem (1º) com membros da PMT, o secretário de Governo, Paulo César Vilarinho, garantiu que o prefeito não voltaria atrás. O próprio prefeito declarou hoje (02) que não voltaria atrás da decisão com "a faca no pescoço". Depois, admitiu que poderia revogar o decreto.
Em entrevista ao Jornal do Piauí, Gisvaldo admitiu que ocorreram muitas tensões durante os cinco dias de manifestação.
"As nossas mobilizações têm sido radicais porque a prefeitura há mais de 20 anos radicaliza com relação ao transporte público. Nossa ideia foi ocupar as ruas e denunciar esse conluio que existe entre os empresarios e a prefeitura. Tem ocorrido muitas tensões por conta das mobilizações, mas só tem ocorrido por conta da intransigência. Não há nenhumna orientação do fórum para depredar ou queimar ônibus. Mas há uma insatisfação generalizada. São mais de 20 anos de reajustes sucessivos e a população não aguenta mais. A mobilização é para valer. Ou o prefeito se sensibiliza, faz auditoria com a participação de integrantes do fórum ou essa mobilização vai aumentar ainda mais", declarou.
Com a revogação do aumento, a prefeitura admite fazer a auditoria nas empresas e na planilha do transporte. Essas condições faziam parte da pauta de reivindicações dos manifestantes.
Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
Em entrevista ao Jornal do Piauí, Gisvaldo admitiu que ocorreram muitas tensões durante os cinco dias de manifestação.
"As nossas mobilizações têm sido radicais porque a prefeitura há mais de 20 anos radicaliza com relação ao transporte público. Nossa ideia foi ocupar as ruas e denunciar esse conluio que existe entre os empresarios e a prefeitura. Tem ocorrido muitas tensões por conta das mobilizações, mas só tem ocorrido por conta da intransigência. Não há nenhumna orientação do fórum para depredar ou queimar ônibus. Mas há uma insatisfação generalizada. São mais de 20 anos de reajustes sucessivos e a população não aguenta mais. A mobilização é para valer. Ou o prefeito se sensibiliza, faz auditoria com a participação de integrantes do fórum ou essa mobilização vai aumentar ainda mais", declarou.
Com a revogação do aumento, a prefeitura admite fazer a auditoria nas empresas e na planilha do transporte. Essas condições faziam parte da pauta de reivindicações dos manifestantes.
Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
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