Organizações protestam contra o
aumento do salário mínimo
aumento do salário mínimo
Da Redação Portal AZ
O aumento do salário dos deputados em 62% e apenas 6% para o salário mínimo gerou revolta entre organizações sociais. Para lutar contra essa diferença nos salários, trabalhadores e estudantes formaram o Fórum das Entidades Estaduais do Piauí.
E a primeira luta teve início na manhã de hoje. A partir das 10h, trabalhadores e estudantes encontraram-se em frente a Prefeitura de Teresina para a realização de um ato público. Em passeata, eles iriam até o Palácio de Karnak, sede do governo do Estado.
De acordo com representantes do Fórum, o objetivo do ato é colocar a posição dos trabalhadores junto a população e aos governos federal, estadual e municipal.
Além do salário mínimo com reajuste substancial, o Fórum reinvidica em defesa dos servidores e dos serviços públicos, dos direitos previdenciários e da aposentadoria e buscam a ampliação dos direitos trabalhistas,assim como a correção da tabela do imposto de renda.
Confira o texto do panfleto:
O governo de Dilma Rousseff acaba de aprovar no Congresso Nacional sua proposta de reajuste do salário mínimo, no valor de R$ 545. Além disso, tenta aprovar um acordo de reajuste bianual onde teria anualmente, até 2014, um valor tendo como referência o reajuste da inflação somado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos passados (o mesmo acordo fechado com as centrais sindicais em 2008). Ou seja, congelamento de salários até 2014. E, dentro desse pacote de medidas, Dilma anuncia corte de 50 bilhões, fim de concurso e nomeações, até segunda ordem, para segurar a grande inflação do ultimo ano, na casa dos 6,7%.
As centrais sindicais governistas (CUT, CTB, Força Sindical) reclamam de não haver aumento real este ano, porque o crescimento em 2009 foi negativo, querem uma antecipação do reajuste de 2012 (que varia de R$ 560 a R$ 580, ou seja, um reajuste irrisório) e prometem mobilizações.
Enquanto isso, os parlamentares e a própria presidenta tiveram um reajuste de 62%. Este reajuste é absurdo diante da proposta do mínimo de cerca de 6%. Isso é inaceitável!
No Piauí avança a política de arrocho salarial do governo Wilson Martins (PSB/PT/PMDB/PCdoB) junto aos servidores estaduais. No DER, os servidores estão há mais de meses reivindicando o retorno de seu PCCS (Plano de Cargo, Carreira e Salário) aprovado no ano passado e que fora retirado pelo governo Wilson Martins. Os trabalhadores em educação acabam de aprovar greve por tempo indeterminado devido a falta de uma política de melhoria salarial e a garantia do Piso Nacional de Salário.
Os outros setores do serviço público estadual como a saúde e o ensino superior (ISEAF e a UESPI) já ensaiam reações contra qualquer ausência de reajuste salarial e o sucateamento do ensino superior estadual.
O Fórum Estadual de Entidades está preparando um ato no teatro de Arena para o dia 28 de fevereiro (Concentração às 10h), para colocar a posição dos trabalhadores junto aos governos federal, estadual e municipal, reivindicando: salário mínimo valorizado com reajuste substancial; Em defesa dos servidores e dos serviços públicos; Em defesa dos direitos previdenciários e da aposentadoria; Em defesa e ampliação dos direitos trabalhistas; Correção da tabela do imposto de renda; Solidariedade às vítimas das enchentes.
O aumento do salário dos deputados em 62% e apenas 6% para o salário mínimo gerou revolta entre organizações sociais. Para lutar contra essa diferença nos salários, trabalhadores e estudantes formaram o Fórum das Entidades Estaduais do Piauí.
E a primeira luta teve início na manhã de hoje. A partir das 10h, trabalhadores e estudantes encontraram-se em frente a Prefeitura de Teresina para a realização de um ato público. Em passeata, eles iriam até o Palácio de Karnak, sede do governo do Estado.
De acordo com representantes do Fórum, o objetivo do ato é colocar a posição dos trabalhadores junto a população e aos governos federal, estadual e municipal.
Além do salário mínimo com reajuste substancial, o Fórum reinvidica em defesa dos servidores e dos serviços públicos, dos direitos previdenciários e da aposentadoria e buscam a ampliação dos direitos trabalhistas,assim como a correção da tabela do imposto de renda.
Confira o texto do panfleto:
O governo de Dilma Rousseff acaba de aprovar no Congresso Nacional sua proposta de reajuste do salário mínimo, no valor de R$ 545. Além disso, tenta aprovar um acordo de reajuste bianual onde teria anualmente, até 2014, um valor tendo como referência o reajuste da inflação somado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos passados (o mesmo acordo fechado com as centrais sindicais em 2008). Ou seja, congelamento de salários até 2014. E, dentro desse pacote de medidas, Dilma anuncia corte de 50 bilhões, fim de concurso e nomeações, até segunda ordem, para segurar a grande inflação do ultimo ano, na casa dos 6,7%.
As centrais sindicais governistas (CUT, CTB, Força Sindical) reclamam de não haver aumento real este ano, porque o crescimento em 2009 foi negativo, querem uma antecipação do reajuste de 2012 (que varia de R$ 560 a R$ 580, ou seja, um reajuste irrisório) e prometem mobilizações.
Enquanto isso, os parlamentares e a própria presidenta tiveram um reajuste de 62%. Este reajuste é absurdo diante da proposta do mínimo de cerca de 6%. Isso é inaceitável!
No Piauí avança a política de arrocho salarial do governo Wilson Martins (PSB/PT/PMDB/PCdoB) junto aos servidores estaduais. No DER, os servidores estão há mais de meses reivindicando o retorno de seu PCCS (Plano de Cargo, Carreira e Salário) aprovado no ano passado e que fora retirado pelo governo Wilson Martins. Os trabalhadores em educação acabam de aprovar greve por tempo indeterminado devido a falta de uma política de melhoria salarial e a garantia do Piso Nacional de Salário.
Os outros setores do serviço público estadual como a saúde e o ensino superior (ISEAF e a UESPI) já ensaiam reações contra qualquer ausência de reajuste salarial e o sucateamento do ensino superior estadual.
O Fórum Estadual de Entidades está preparando um ato no teatro de Arena para o dia 28 de fevereiro (Concentração às 10h), para colocar a posição dos trabalhadores junto aos governos federal, estadual e municipal, reivindicando: salário mínimo valorizado com reajuste substancial; Em defesa dos servidores e dos serviços públicos; Em defesa dos direitos previdenciários e da aposentadoria; Em defesa e ampliação dos direitos trabalhistas; Correção da tabela do imposto de renda; Solidariedade às vítimas das enchentes.
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