15/12/2010

Operários da construção civil no Piauí podem ir para mais uma greve

A partir desta quinta-feira as obras que envolvem trabalhadores da construção civil podem passar por problemas. Por as negociações salariais não apresentarem avanços, os trabalhadores do setor já aprovaram por assembléia uma greve que depende apenas de mais uma negociação para começar. A principal reivindicação dos trabalhadores é por um aumento de salário.

O impasse entre trabalhadores e empregadores começou na discussão de valores para o reajuste salarial. “A nossa reivindicação é de reajuste para R$ 850 como valor mínimo para os profissionais do setor. Os empresários só ofereceram R$ 767 e com esse valor fica difícil para negociar”, pontua o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Carlos Magno. Ele conta que várias mesas de negociação foram encaminhadas com os empregadores, mas que os resultados foram pífios.

Segundo Carlos Magno os empresários da construção civil argumentam que há mbom, mas que há incertezas para o período da Dilma. Levantamentos mostram que a construção civil deve passar por mais prosperidade no ano que vem”, comentou Carlos Magno acrescentando que outro motivo levantado pelos empregadores para evitar conceder um reajuste maior é a indefinição a respeito do salário mínimo.

Com a falta de definição sobre as negociações a tendência é que haja uma greve. “Houve uma assembléia e a categoria vai ter mais uma audiência. Se não houver avanço o mais provável é que haja uma greve”, comentou Carlos Magno. A assembléia foi realizada com quase dois mil trabalhadores. O secretário geral do sindicato explicou que este ano a discussão é apenas sobre salário. “Este ano a convenção cobre apenas os salários, as pautas sociais foram discutidas na convenção anterior”, explica.

Fonte: Carlos Rocha

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