04/12/2007

Carta de Zilton Jr, apoiador da chapa 4, aos comentários de Adriano Abreu, membro da chapa 1

ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE O PROF. ADRIANO ABREU E AS ELEIÇÕES NO SINDSERM/2007

Não gostaria de entrar neste debate que o professor Adriano trava com Gervásio e os/as camaradas do PSTU, no blog “A centelha”, sobre as eleições no SINDSERM, até porque temos que organizar os “FRATICIDAS”. Mas não me contive e vou fazer algumas considerações sobre o prof. Adriano que o conheço desde à época do Movimento Estudantil na UFPI (1988) até seu recente reaparecimento nos movimentos, em especial o SINDSERM, e talvez Gervásio não tenha o acompanhado desde aquela data! Por onde andavas, Adriano, neste período 1988 – 2006 ? (18 anos).

Quando se fala em renovação na diretoria do SINDSERM temos que observar a composição das chapas. A chapa 1 no qual participa prof. Adriano, tem como renovação (?) Janete Pacheco, Adriano Abreu, Anselmo Dias, Edilson Carvalho e como apoiadores Pacheco e Fontenele, ex- assessor de Heráclito Fortes. A chapa 2 não perderemos nosso tempo. A Chapa 3 que tem como pilares Gervásio e Délio, do PSTU, e embora tenhamos divergências quanto a concepção sindical e partidária, mostra-se coerente no âmbito das lutas, legítima e merece todo nosso respeito. A chapa 4 que tem minha colaboração direta e excetuando Chiquinho, é composta por pessoas e militantes que não possuem mais de 6 anos no movimento. É ousada pois a sua força vem da autonomia, independência, luta e radicalização, sem dar tréguas aos patrões e combater os vícios existentes nos movimentos sociais, muitos deles agora trazidos à tona por ex-miltantes do PT e PCdoB, Não é Adriano?

Tenho um enorme carinho pelo Adriano e ele sabe disso, mas é preciso dizer, para o bem dele e do movimento, que comete um grande equívoco e um grande erro ao tomar determinadas posturas e interpretações. Termos como fraticidas, incompetentes (com “I” maiúsculo) e outros adjetivos são costumeiramente utilizados pelos patrões para desqualificar e criminalizar os ativistas sociais, a não ser que o prof. Adriano também tenha essa compreensão. Aí sim, vou começar a dar outro tratamento para estas atitudes. Não vou aqui repetir qual deve ser o Bê-a-bá que devemos utilizar contra a PMT, porque quem é verdadeiramente militante sabe da cantilhena e não vamos ser retóricos; outra: é só observar, na prática, neste 6 anos de gestão no SINDSERM quem amaciava e amolecia a luta contra a PMT. Não era nenhum militante da chapa 4! Fazíamos a luta concreta e direta e agora temos o dever de mostrar para a categoria as caras de cada um/uma. BASTA DE LENGA-LENGA ! temos que ser agudos.

Por fim vou fazer um quadro cronológico da minha militância no movimento social e a do professor ADRIANO a partir do ponto onde nos conhecemos. No ano de 1988, quando o conheci, estávamos no ME (Mov. Estudantil), eu no C.A de veterinária e ele no curso dele, mas militava enquanto filiado do PCdoB, juntamente com outro amigo servidor da PMT, Maurício da Agronomia. Acompanhei a crise deles dois com o PCdoB onde na época o Manoel Domingos e Osmar Jr eram os tratores das costas deles. Depois de formado (1992) passei em concurso para Escola Agrícola de José de Freitas e iniciei a militância no Mov. Agrário, em especial acompanhando o STR daquele município. Adriano parece que já tinha desfiliado do PCdoB e estava engajado no Teatro. Encontrava-me com ele esporadicamente e ele dizia que tava dando um tempo e que ia se dedicar mais à família. Em 1996 ingresso na PMT (FMS) e filio-me ao SINDSERM, passo a freqüentar as assembléias e aproximar da oposição, para enfrentar a PMT. Afasto-me da PMT em 1997 e vou trabalhar nos assentamentos do MST em São João do Piauí. Perdi completamente o Adriano de vista. Talvez se estivesse militando teríamos nos encontrado em algum ponto em comum dos socialistas, certamente. Retorno à Teresina em 1998 e já participo da chapa para concorrer ao SINDSERM, na oposição, contra Graça Sousa. Nada de Adriano. Em 2002 assumimos o SINDSERM e começamos a radicalizar contra a PMT. Governo do PT/PCdoB assume em 2003 e coincidentemente o Prof. Adriano começa a aparecer no cenário. Certa vez parece-me que disse que estava no PT, num cargo numa secretaria de lazer e cultura, não sei precisar. Daí pra frente os nossos convívios são constantes com vocês do PSTU e não precisa mais detalhar cronologicamente. Vocês têm a interpretação de vocês.

Era essa parte, recorte, de nossas histórias que gostaria que viesse à tona e fazer um paralelo destas duas miltâncias (minha e do Adriano) e perguntar quem se distanciou das lutas da classe trabalhadora neste intervalo de 18 anos?

Gervásio tens minha permissão para colocar no seu blog este texto, até porque, sem citar nomes, Adriano agrediu (numa tentativa de desqualificar) integrantes e apoiadores da chapa 4. Fique à vontade camarada!

Abraços e boas melhoras de saúde, sinceramente.

Zilton Jr.

Um comentário:

Anônimo disse...

SINÔNIMOS

Esses que pensam que existem sinônimos, desconfio que não sabem distinguir as diferentes nuanças de uma cor.

Mario Quintana (Caderno H)