W. Dias e Lula "esquecerem" de alguns fatos tomados por eles e que agora seria quase impossível, para eles mesmo, reverter a privatização do BEP. Vejamos esses fatos.
A federalização do BEP foi aprovada pela Assembléia Legislativa e pelo Senado Federal. A União injetou 120 milhões no BEP. Desta verba 60 milhões vieram carimbadas para uso exclusivo de indenizações de funcionários, incentivo ao PDV e quitação de passivos trabalhistas de um modo geral. Os outros 60 milhões foram destinados para otimizar o banco para torná-lo mais atrativo para pretensos compradores
Para reverter esta situação, no aspecto legal, os governos W. Dias e Lula teriam que romper com um acordo com investidores internacionais. O risco país poderia ser afetado. A Assembléia e o Senado teriam que autorizar a reestatização do BEP.Na parte financeira, um Estado pobre como o Piauí, com tantas outras prioridades, teria que desembolsar milhões para recomprar as ações transferidas para o controle da União.No aspecto trabalhista, centenas de ações seriam ajuizadas por ex-funcionários que foram ludibriados a aderir ao mal-fadado PDV porque eram induzidos a pensar que o banco seria extinto.
O BEP está, hoje, enxuto e respaldado pelo governo federal. O banco apresenta uma uma pequena margem de lucro, pois opera basicamente com duas linhas de crédito: empréstimo para servidores públicos e cheque especial. Tem uma receita com a cobrança de tarifas bancárias.
São essa as razões que nos leva a afirmar que, nem W. Dias e nem Lula terão como reverter a privatização do BEP. Pois, é uma questão política, de rompimento com o mercado capitalistas e com seus credores internacionais: Banco Mundial e FMI.
Somente a mobilização geral da população piauiense poderá reverter essa situação do BEP e dar tranquilidade aos seu funcionários.
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