24/10/2006



Lula e Wellington prometem

o que não podem cumprir no Piauí

Empolgado com sua votação no primeiro turno no Piauí, Lula promete à população piauiense o que não pode cumprir.

Primeiro, W. Dias e Lula prometem mais dinheiro para o Estado. Ora, o próprio presidente em entrevistas à imprensa nacional já reconheceu que terá que realizar ajuste fiscais e cortar R$ 5 bilhões no próximo orçamento. Isso quer dizer que não só o Piauí mas vários Estados sofrerão com a redução de verbas públicas.

O governo Lula já sinalizou que sua prioridade é acumular caixa, através do superávit primário, para enviar aos banqueiros nacionais e internacionais. Alckmin já denunciou que nesse primeiro governo, Lula já cortou R$ 1,6 bilhão na saúde.

Outra promessa do candidato, que não será cumprida, é a de não privatizar o BEP. Para o governador e ao presidente que não "se lembram", é bom avisar que o Banco do Estado do Piauí encontra-se federalizado e prontinho para ser vendido. Seu capital acionário, em sua maioria, já não pertence mais ao Estado. Para retroceder na privatização do banco, Lula terá que romper com o banco Mundial e com a política de superávit primário. Coisa que ele jamais irá realizar.

Os únicos que podem reverter essa situação é a classe trabalhadora piauiense com suas lutas.O sindicato dos bancários se colocar a categoria em uma forte campanha contra a privatização do BEP também pode parar essa política. Acontece que, infelizmente, a direção do sindicato apóia Lula e sua política de privatização branca.

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