18/06/2008

Privatizar não é a solução.
Cepisa é pública e necessita de maior
investimento e administração democrática


Já se passam três semanas que as operadoras Oi e TIM estão dando defeitos, como o fato de não completar as ligações dos seus clientes. Há uma grande onda de reclamações sobre o serviço das grandes empresas de serviço e de eletro-eletrônico. E, mesmo assim, ninguém fala em reestatizar tais serviços.

Contudo, mal se tem um pane, que gera incomôdo à população, é claro, no setor energético (Cepisa, no caso) e já se falam em privatização. Vozes como a do presidente da ALEPI, Themístocles Filho, é bastante sintomático.

Na verdade, o que já é propalado em vários cantos é a necessidade de investimento no setor elétrico que, inclusive, foi reivindicado pelo próprio Lula na época de FHC (data do famoso "apagão", lembram-se). O país não tem nenhum programa de investimento financeiro nesse setor. Além disso, também temos o problema da má gestão na administração pública.

Já há muito que se sabe o quanto se roubam, se desviam dinheiro e administram com "jeitinho brasileiro" (auxiliando e contribuindo com má gestão e inadimplência dos compadres dos gestores públicos) dentro das empresas estatais, levando-as à falência e/ou estrangulamento de seus serviços. Assim, não é solução alguma a privatização dessas empresas, mas sim maior investimento e controle social de suas gestões para que políticos como o de cima não venha roubar e sucatear a empresa pública.

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