[17/06] O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos realizou no começo da tarde de hoje, nas portarias da GM, o Ato Nacional em Defesa dos Direitos.
O ato ocorreu no horário entre a entrada do segundo e saída do primeiro turno, nas portarias da S10 e do MVA.
Representantes de sindicatos e movimentos de várias partes do país também estiveram presentes em apoio aos trabalhadores. Metalúrgicos, professores, servidores públicos, aposentados, químicos, alimentação da região e de outras cidades participaram.
Funcionários da GM de Gravataí também vieram participar do ato e compartilharam com os trabalhadores de São José dos Campos a experiência de trabalhar em uma unidade da montadora onde o Banco de Horas e a flexibilização de direitos já é realidade.
“Companheiros, vocês precisam se manter firmes, para que não sintam na pele o mesmo que aconteceu
No ato, o presidente do Sindicato, Adilson dos Santos, o Índio, também reforçou aos trabalhadores a posição da entidade na negociação com a GM.
“Queremos sim a criação de empregos e investimentos, e estamos dispostos a negociar desde que a empresa respeite as leis e a convenção coletiva da categoria" disse.
"São os trabalhadores que irão decidir sobre a proposta. Mas isso precisa acontecer sem faca no pescoço e sem ameaças aos trabalhadores”,
disse o presidente do Sindicato.
A GM impôs um prazo, até quarta-feira (19), para que o Sindicato dê uma resposta sobre a proposta. Durante uma reunião ocorrida ontem (16), a empresa não aceitou estender o prazo para a negociação.
“Essa é uma postura intransigente, que prejudica os trabalhadores. O que a GM está fazendo não é negociação, é imposição. Queremos sim negociar e ouvir os trabalhadores, mas, para isso, precisamos de mais tempo”, disse também o dirigente sindical Vivaldo Moreira Araújo.
Uma nova reunião entre Sindicato e GM acontece nesta quarta-feira (18), a partir das 8h, no hotel Ceaser Business,

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