15/06/2008

Malversação de dinheiro público e inoperância marcam a criação do HUT. Será que um dia isso vai acabar?





Gastos exagerados, desperdício e má administração, além de obras que não acabam nunca e quando ficam prontas, não funcionam. O exemplo mais doloroso disso tudo é a saúde.

Um estudo do Banco Mundial confirmou o quadro caótico da saúde no Brasil. O serviço é caro e ineficiente. A pesquisa avaliou 7,4 mil hospitais públicos e particulares.

A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil flagrou um péssimo exemplo em Teresina. São 18 anos esperando um hospital para o atendimento ser precário.

O Hospital de Urgência de Teresina foi inaugurado há um mês, com seis salas de cirurgias, três UTIs e 289 leitos. Mas falta o principal: médicos e enfermeiros. Nenhuma cirurgia pode ser marcada.

A expectativa é de que o hospital desafogasse o atendimento do único pronto-socorro público do Piauí, mas não é o que está acontecendo. Pacientes estão nos corredores e até em macas do lado de fora. Há superlotação. Ao todo, 162 pacientes estão internados, três vezes a capacidade do pronto-socorro.

O governo do Piauí diz que só agora será possível nomear médicos para o Hospital de Urgência de Teresina. O problema é transferir os profissionais mantendo os direitos trabalhistas deles. Esta é outra reforma urgente: a legislação do trabalho.

G1

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