30/01/2012

Movimento #contraoaumento quer adesão de estudantes secundaristas
Novos atos foram realizados nesta segunda-feira, mas as vias não foram interditadas

As entidades componentes do Fórum Estadual em Defesa do Transporte Público realizaram nesta segunda-feira, dia 30, novos atos em repúdio ao reajuste do valor da tarifa e ao modelo de integração do transporte coletivo da cidade.

Os participantes ficaram concentrados desde o início da tarde no cruzamento da Avenida Frei Serafim com a Rua Coelho de Rezende. Mas as vias foram interditadas apenas por alguns instantes.

O estudante Diego Barbosa, da Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (Anel), afirma que a expectativa é que a adesão ao movimento aumentará a cada dia a partir desta segunda, tendo em vista que hoje ocorreu o início do ano letivo em boa parte das instituições de ensino das redes particular e pública.

Diego enfatiza que a reunião entre os representantes de algumas entidades estudantis e o prefeito Elmano Férrer (PTB), realizada há duas semanas, não contou com a participação nem foi aprovada pelo Fórum do Transporte Público, e que, por isso, os atos #contraoaumento continuarão a acontecer. "Todas as entidades que participaram do encontro com o prefeito possuem alguma ligação com a Prefeitura de Teresina ou com o Governo do Estado. Por isso, os representantes dessas entidades apenas avalizaram a posição da prefeitura. Não houve avanço algum", critica Diego.

Estudantes interditam Avenida Frei Serafim no sentido Centro - Leste (Fotos: Elias Fontinele)

Hoje pela manhã os representantes do Fórum visitaram algumas escolas de nível médio do Centro da cidade para convocar os alunos a participarem dos atos.

O estudante Leonardo Maia, que também integra a ANEL, afirmou que na próxima semana haverá uma mobilização nacional em apoio aos movimentos que reivindicam melhorias no transporte público. Manifestações semelhantes às realizadas em Teresina têm se repetido em outras capitais do País, como Recife (PE), Vitória (ES), Porto Alegre (RS), Belém (PA) e João Pessoa (PB).

Leonardo participou, neste fim de semana, do Fórum Social Temático, realizado na capital gaúcha. Na ocasião, ele e outros representantes de entidades estudantis de diversos Estados reuniram-se para discutir medidas para fortalecer os movimentos.

De acordo com o estudante, na próxima semana também acontecerá o lançamento de um manifesto nacional por meio do qual será exigida a redução das tarifas do transporte público e em repúdio às ações das Polícias Militares, consideradas truculentas pelos organizadores dos movimentos. "Com esse manifesto nós queremos, também, exigir da presidente Dilma Rousseff uma atenção maior à questão do transporte coletivo", disse Leonardo Maia.

O Fórum Estadual em Defesa do Transporte Público reivindica a redução do valor da tarifa para R$ 1,75, a integração imediata de todas as linhas de ônibus da capital, a expansão e melhoria do sistema, além do passe livre para estudantes e desempregados.

Manifestantes fizeram passageiros entrar pela porta de trás dos ônibus

26/01/2012

O Opinião Socialista acompanhou de perto todo o drama dos moradores do Pinheirinho. Mas não acompanhamos apenas como meros expectadores, mas sim ao seu lado, na luta contra o Governo Alckmin e a Prefeitura do PSDB. Compartilhamos sua revolta e indignação contra a truculência da PM. Nos emocionamos com cada uma das histórias relatadas pelos moradores. Nas páginas desta edição procuramos dar voz aqueles que os ricos e poderosos preferem não ouvir. Também mostramos os próximos passos de uma luta que está bem longe de acabar. Confira!

PM reprime manifestantes em São Paulo na Sé


Em mais uma demonstração de truculência, a PM tentou dispersar a manifestação com cassetetes, bombas e gás de pimenta. Mas, não só não conseguiu impedir o protesto, como instigou, ainda mais, as organizações e militantes que convocaram o ato a intensificarem as atividades, como foi anunciado pelo “Comitê de Solidariedade ao Pinheirinho”, no final do ato.

O Massacre de Pinheirinho: A verdade não mora ao lado



Este vídeo revela os jogos de interesses na expulsão dos 6.000 moradores da ocupação Pinheirinho, de 8 anos, em São José dos Campos.



www.youtube.com


Este vídeo revela os jogos de interesses na expulsão dos 6.000 moradores da ocupação Pinheirinho, de 8 anos, em São José dos Campos.

www.pstu.org.brPágina do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

14/12/2011

Fazendários mantém greve e realizam protestos no Karnak e na Assembleia

A categoria também já havia realizado uma manifestação em frente à SEFAZ onde reivindicou a adequação de cargo do nível técnico para nível superior.

MÍRIAN GOMES DO GP1
Atualizada em 13/12/2011 - 19h43
O Sindicato dos Fazendários do Piauí – SINDFAZ – realizaram hoje (13) manifestação em frente ao Palácio de Karnak e em seguida na sessão da Assembleia Legislativa do Piauí – ALEPI. A manifestação faz parte do movimento grevista realizado pelos funcionários da Secretaria de Fazenda e iniciado no dia 1º de dezembro.

Imagem: Mírian Gomes/GP1Fazendários na galeria da ALEPI(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Fazendários na galeria da ALEPI

Imagem: Mírian Gomes/GP1Ensino Superior para cargo que hoje é de técnico é exigido pela categoria(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Ensino Superior para cargo que hoje é de técnico é exigido pela categoria

Imagem: Mírian Gomes/GP1Fazendários vieram de diversas partes do estado(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Fazendários vieram de diversas partes do estado


O presidente do SINDFAZ, Manoel Filho, falou sobre as causas da greve. “A causa principal da greve é apenas que a nossa categoria que já realiza uma atividade há mais de 20 anos e que se consiga colocar isso na lei para que a gente se adéque à nova ordem do confisco nacional”, informou o presidente.

Imagem: Mírian Gomes/GP1Fazendários na galeria da ALEPI(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Fazendários na galeria da ALEPI

A categoria também já havia realizado uma manifestação em frente à SEFAZ onde reivindicou a adequação de cargo do nível técnico para nível superior, uma das lutas da categoria, para que entre em consonância com a tendência nacional.

Imagem: Mírian Gomes/GP1Fazendários na galeria da ALEPI(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Fazendários na galeria da ALEPI

Imagem: Mírian Gomes/GP1Fazendários vieram de diversas partes do estado(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Fazendários vieram de diversas partes do estado

Assista abaixo entrevista realizada na galeria da ALEPI com Manoel Filho sobre o movimento dos fazendários e confira outras razões para a realização da greve.

Nota de apoio aos fazendários em greve

Reunidos em assembleia geral realizada em 13 de dezembro de 2012, os docentes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) deliberam por manifestar total apoio à luta dos servidores da Secretaria de Fazenda do Estado do Piauí, que estão em greve por melhores condições de trabalho e por valorização da carreira. Os docentes da Uespi, por outro lado, manifestam repúdio a qualquer medida de penalização do movimento grevista por parte do governo, como o corte de ponto, e reivindicam abertura imediata das negociações com a categoria fazendária em greve.

Teresina, 13 de dezembro de 2012


Associação dos Docentes da UESPI – ADCESP

TÉCNICOS FAZENDÁRIOS PARTICIPAM DE GREVE GERAL COM OUTRAS CATEGORIAS


Escrito por Assessoria
Qua, 07 de Dezembro de 2011 16:59
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Os Técnicos da Secretaria da Fazenda, em greve desde o dia 16 de novembro, realizaram hoje (07/12), uma assembléia no pátio do Posto Fiscal da Tabuleta.

Na oportunidade, estavam presentes para manifestar apoio e solidariedade, representantes de outras categorias de servidores públicos, tais como: AMEPI, ABCES, SINDIJUS, SINDSERM, ADAPI e CSP-CONLUTAS. Marcaram presença também, o Deputado Evaldo Gomes e o Vereador Virgino, ambos do PTC.

Deputado Evaldo Gomes (PTC)

Deputado Evaldo Gomes (PTC)

A assembléia foi aberta pelo presidente do SINDIFAZ, Manoel Filho que esclareceu sobre a reunião que teve como Desembargador Pedro Macedo e procuradores do Estado no Tribunal de Justiça. “Não houve avanço nas negociações, pois os procuradores afirmaram não ter competência para isto. Quanto ao desembargador, ele pretende tomar uma decisão a respeito o mais rápido possível”, concluiu.

Em seguida, falou o presidente da ADAPI, Edmilson Oliveira sobre a luta de sua categoria e o descaso do governo para solucionar o problema. Depois foi a vez de Gervásio Santos, diretor da Central Sindical Popular Conlutas que defendeu a união das categorias e de uma greve geral no Piauí.

Falaram ainda: Sinésio Soares, presidente do SINDSERM, que manifestou apoio aos fazendários; Deputado Estadual Evaldo Gomes que se dispôs a intermediar negociação com o governo; Capitão Evandro Rodrigues, presidente da AMEPI, defendendo a união das categorias de servidores públicos; Jarbas Cavalcante, presidente da ABCES, enfocando que a reivindicação dos fazendários é justa; e outros servidores fazendários.

Ao final, ficou decidida uma manifestação em frete ao Palácio de Karnak na próxima terça-feira (13/12), com a presença de todas essas categorias e mais outras que estiverem dispostas. Será o “primeiro passo” para uma greve geral no Estado do Piauí.

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Última atualização em Qua, 07 de Dezembro de 2011 19:45

01/12/2011

Professor propõe trocar recursos da Uespi com o repasse para deputados

Por Jéssica Monteiro
Fotos: Dantércio Cardoso

Em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (30) na Assembleia Legislativa (Alepi), professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) desafiaram os deputados estaduais a trocar o repasse financeiro da instituição de ensino com o destinado ao Legislativo estadual.

Convidado a falar durante a sessão, o professor Daniel Solon afirmou que o governo não trata a educação como prioridade. A prova disso, apontou, é a proposta Orçamentária para 2012, que tramita na Alepi. “Eu sugiro trocar os repasses. A Uespi fica com os R$ 228 milhões da Assembleia e os deputados recebem os R$ 138 milhões destinado à universidade”, propôs Solon, provocando risos de alguns presentes na reunião. Em protesto, o professor segurava um prato e uma colher simbolizando a falta de restaurantes universitários nos campi da instituição.

Sindicatos e entidades estudantis defendem que 5% do Orçamento Geral do Estado seja destinado exclusivamente para a Uespi, o que corresponde a R$ 237 milhões anuais. Para o professor Daniel Solon, o valor não seria suficiente para resolver os problemas, mas ajudaria a amenizar a situação. “Pouco mudou em pouco mais de um ano da campanha SOS Uespi. Os laboratórios continuam sucateados, mais da metade dos professore não é efetivo e em alguns lugares não há nem sede própria para a instituição, como em Oeiras e Picos”, denuncia o professor.

Entretanto, a proposta apresenta pelo Governo do Estado para a Uespi está aquém desse valor. No documento enviado para a Alepi, a Secretaria de Planejamento prevê somente R$ 138 milhões para a instituição de ensino. O secretário Sérgio Miranda admite que o repasse financeiro da Uespi não cresce como a sociedade deseja, mas que a troca de orçamentos sugerida não é a solução. “O problema vai além do valor do recurso, é também questão de planejamento. Quando se define quem vai ganhar mais, escolhe-se também quem vai perder”, afirma Sérgio Miranda.

Enquanto prevê R$ 138 milhões para a Uespi – que tem mais de 20 mil estudantes –, o Orçamento Geral do Estado reserva para o custeio da Assembleia Legislativa – e seus 30 deputados – exatos R$ 228 milhões. Em dados comparativos, significa que, por ano, um deputado custa R$ 7,6 milhões aos cofres públicos. Já um aluno da Uespi, no mesmo período, representa um gasto de apenas R$ 6,9 mil.



Campanha nacional


A campanha que defende 5% da receita estadual para a Uespi faz parte de uma mobilização nacional que solicita mais verbas para o ensino público. No Brasil, entidades e movimentos organizados usam o lema “10% do PIB na educação pública, já!” e promovem um plebiscito popular.

No Piauí, o plebiscito apresenta duas perguntas: a primeira, nacional, e a segunda, solicitando 5% do orçamento do estadual para a Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Urnas de votação estão sendo instaladas em escolas públicas, mercados, além da própria Universidade.


Matéria relacionada


Verba prevista para a Uespi é 40% menor que a solicitada por deputados

30/11/2011

Governo, sindicato e construtora manobram para acabar com greve em Belo Monte

O panorama da greve nos canteiros de obra está confuso. Segundo informações de alguns trabalhadores, cerca de 800 operários voltaram hoje ao trabalho no canteiro Belo Monte, principal sítio da construção da obra. No entanto, a maioria não embarcou e permanece em greve na cidade.

O panorama da greve nos canteiros de obra de Belo Monte está confuso. Segundo informações de alguns trabalhadores, cerca de 800 operários voltaram nesta quarta (30) ao trabalho no canteiro Belo Monte, principal sítio da construção da obra. No entanto, a maioria não embarcou e permanece em greve na cidade.

A confusão é fruto de uma reunião que ocorreu na terça-feira, 29. No final da tarde, um grupo de trabalhadores organizado pelo Sindicato da Construção Pesada (Sintrapav) se reuniu com o Consórcio Construtor Belo Monte na Superintendência Regional do Trabalho, em Altamira, para negociar a pauta de reivindicações dos operários. Na reunião, que deveria ter acontecido na segunda-feira, 28, a empresa exigiu que a greve fosse suspensa para que as negociações pudessem ser feitas. Apenas a pauta foi protocolada pelo Delegado Regional do Trabalho. Um assessor da Secretaria Geral da Presidência da República participou da negociação.

A empresa garantiu que apresentaria um cronograma das negociações somente se todos voltassem ao trabalho nesta terça. Segundo alguns trabalhadores, haverá um primento encontro com a empresa hoje, 30, às 14h. Os trabalhadores não sabem o local. O sindicato da categoria, dirigido pela Força Sindical – grupo político do Ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT) – participará da rodada.

A paralisação teve início na última sexta, 25, e os operários exigem, entre outros, recesso no natal para passar as festas com a família, reajuste salarial, melhorias na alimentação e nas condições de trabalho e fim dos desvios de função nos canteiros de obra.

Confusões

A terça-feira, 29, foi de grande confusão. De acordo com informações de um diretor local do Sintrapav, a reunião de negociação seria às 14h na Delegacia Regional do Trabalho. Os trabalhadores foram liberados do canteiro, mas não foram informados do local da negociação – melhor, receberam três endereços distintos, onde nada ocorreu durante grande parte do dia.

Ainda pela manhã da terça, chegou à Altamira a informação de que os operários de outro canteiro, Pimental, também aderiram à paralisação. As negociações entre os trabalhadores e o consórcio construtor, no entanto, só ocorreram no final da tarde. No ato do protocolo da pauta de reivindicações, o Consórcio construtor afirmou que só iniciaria as negociações de fato se a greve fosse suspensa, posição aceita e reforçada pelos dirigentes sindicais. De acordo com os operários, o sindicato “costurou” o protocolo com o Consórcio e passou a tarde tentando convencer os grevistas de que a paralisação seria ilegal e ilegítima, e que deveria ser suspensa para permitir que a pauta fosse negociada.

Ao final da reunião, da qual participaram seis trabalhadores, três dirigentes do Sintrapav, representantes do Consórcio, o delegado regional do trabalho e o assessor da Secretaria de Articulação Social da Secretaria Geral da Presidência, Avelino Ganzer, o sindicato informou que ficou acordada a suspensão da greve e que novas ações poderão surgir a partir do teor da resposta do empreendimento.

Os trabalhadores que permanecem na cidade e não tem notícia da reunião de ontem garantem que a greve está mantida e que aguardarão um posicionamento concreto do Consórcio acerca das reivindicações nesta quarta – e que, se a pauta não for aceita, “a greve pode radicalizar”.

Fonte: http://www.xinguvivo.org.br/2011/11/30/governo-sindicato-e-construtora-manobram-para-acabar-com-greve-em-belo-monte/

Vote aqui: Campanha pelos 10% do PIB para a educação inicia votação eletrônica do plebiscito
Marcelo Freixo tenta aliança com Romário para as eleições de 2012

RIO - Depois de tentar se aproximar do ex-deputado Fernando Gabeira (PV) em troca de apoio para as eleições do ano que vem, o pré-candidato do PSOL à Prefeitura do Rio, o deputado estadual Marcelo Freixo, investe agora em uma possível aliança com o deputado federal Romário (PSB). Freixo procurou o ex-jogador para marcar uma reunião ainda esta semana. Romário, por sua vez, já anunciou a intenção de não apoiar o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que tentará a reeleição, mesmo sendo da base aliada do peemedebista.

Há dois meses, Freixo participa de reuniões com o PV de Gabeira. O objetivo é tentar uma aliança visando ao fortalecimento de uma candidatura de oposição no Rio. Neste caso, o PV ganharia o direito de indicar um nome para vice na chapa de Freixo. Com isso, Gabeira concorreria a vereador como puxador de legenda para formar uma bancada forte de apoio ao grupo na Câmara. O acordo dos verdes com Freixo, por enquanto, não foi fechado.

29/11/2011

Chapa apoiada pela ANEL-PI ganha o grêmio do IFPI

Após um processo eleitoral conturbado, que durou quase dois meses, o grêmio do IFPI já tem uma nova gestão: RENOVAÇÃO E TRABALHO, que conquistou o grêmio com 353 votos!

Desde o início a ANEL PI apoiou as mobilizações para as eleições do grêmio do IFPI, apoiando e construindo a chapa 1 Renovação e Trabalho. Ao longo da campanha, a Chapa 1, abraçou junto a ANEL as bandeiras do projeto de lei pelo passe-livre municipal e da campanha pelos 10% do PIB para a educação pública já! E 5% do orçamento estadual para a UESPI! A ajuda dos companheiros da chapa foi importantíssima na arrecadação dos mais de 400 votos no plebiscito no IFPI.

Há mais de um mês, houve a impugnação do processo eleitoral, que na época contava com três chapas inscritas, nas vésperas das eleições devido a uma falsa polêmica estimulada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) sobre a participação da ANEL no apoio à chapa 1. Defendemos o papel que a ANEL teve ao longo das eleições, por acreditar que a luta dos estudantes do IFPI não é isolada e que portanto a ANEL enquanto entidade nacional pode sim manifestar o seu apoio a estudantes comprometidos com a luta. Não aceitamos manobras e calúnias durante as eleições, a chapa 1 respeitou todo e regimento eleitoral. Repudiamos a tentativa da UNE de inviabilizar a eleição despolitizando o debate.

No fim, os estudantes mostraram seu apoio, e depois de tantos conflitos, a única chapa que se mostrou disposta a concorrer ao grêmio foi a RENOVAÇÃO e TRABALHO, que com 75% dos votos coletados (353 votos, 94 brancos, 24 nulos) reconquistou o grêmio do IFPI para a luta dos estudantes!
Assembléia Legislativa do MA continua ocupada pelos militares em greve

SÃO LUIS - Depois da Polícia Militar, bombeiros e delegados, os agentes da Polícia Civil do Maranhão decidiram entrar em greve na noite de segunda-feira, agravando ainda mais o problema da segurança no estado. Ainda durante a noite os agentes saíram em passeata e ocuparam a sede da Assembleia Legislativa, onde os militares e bombeiros estão acampados desde a última quarta-feira. Por conta disso, as atividades da Assembleia Legislativa foram suspensas.

- Agora somos uma só polícia, unidos em busca de seus direitos – disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen. Os policiais civis reivindicam a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), elaborado desde 2008 e até o momento não efetivado pelo governo, o pagamento da Unidade Real de Valor (URV) da mesma forma que foi concedida aos delegados, promotores e juízes.

Na segunda-feira, o presidente da Assembléia Legislativa do estado do Maranhão, Arnaldo Melo, ainda se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça, Jamil Gedeon, e a Procuradora-Geral de Justiça, Fátima Travassos, para tentar, sem sucesso, um acordo com os grevistas.

Em outra reunião, realizada pelo Alto Comando da Polícia Militar, 23 coronéis assinaram outra nota avisando que iriam abrir a partir desta terça-feira o processo de expulsão dos militares em greve.

24/11/2011

PM's e bombeiros entram em greve no Maranhão e Roseana ataca com a Força Nacional

Policiais militares e bombeiros do Maranhão decidiram entrar em greve por tempo indeterminado após assembleia realizada pela categoria na noite de quarta-feira (23). Logo depois da decisão, cerca de dois mil militares foram até a sede da Assembleia Legislativa do estado, onde permanecem até esta quinta-feira (24).

Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, os PMs e bombeiros ocupam parte das dependências da Assembleia e um grupo de deputados estaduais pretende se reunir com as lideranças do movimento grevista para verificar as reivindicações.

O governo do Maranhão pediu apoio da Força Nacional para garantir a segurança da população e tropas já estão nas principais cidades do estado. A greve dos militares ocorre ao mesmo tempo em que há uma greve de delegados da Polícia Civil, iniciada há dois dias.

Os militares pedem aumento de 30% no salário, e os delegados de polícia querem melhorias no plano de cargos e salários. Todo apoio à luta dos bombeiros e dos soldados da PM! Pela democrarização da PM! Eleições Diretas nos quartéis!